Doctor Robert recomenda: vá cantar!




A rotina de todo mundo mudou por estes dias: o isolamento social em função da pandemia do Coronavirus se tornou uma realidade em nosso país. O período ainda indefinido de quarentena, em que se recomenda às pessoas se exporem o mínimo possível em público é uma necessidade para tentar diminuir a curva acendente de contágio do vírus que tomou o mundo. Quanto menos contato e aglomerações, menores as chances de transmissão.

Diante desta situação, tornaram-se comuns os casos de vídeos postados de pessoas em casa cantando, tocando algum instrumento, e até outros casos mais legais ainda, como na Itália onde vemos vizinhos cantando juntos - recentemente viralizou uma vizinhança cantando "War Pigs", do Black Sabbath.




É uma realidade que até bem pouco tempo jamais imaginaríamos enfrentar em algum momento na vida, e o confinamento pode agravar situações de angústia, depressão, ansiedade e outros problemas psicológicos. Assim, vamos a uma recomendação feita pela própria ciência: cantar!

Sim, é comprovado cientificamente que cantar faz bem para a saúde! Vejam alguns dos benefícios do ato de cantar, já constatados em pesquisas: 

  1. Libera os hormônios do bem-estar
  2. Beneficia a capacidade cognitiva
  3. Melhora a saúde
  4. Diminui a pressão arterial
  5. Fortalece os músculos do abdômen e da face
  6. Desenvolve a empatia
  7. Ajuda a sermos mais expressivos
  8. Desenvolve nosso senso de comunidade
  9. Melhora o estado dos pacientes com doença de Parkinson
  10. Exercita a memória
  11. Beneficia o sistema imunológico
  12. É uma atividade terapêutica para idosos, deficientes e doentes
  13. Auxilia a prevenir o ronco e a apneia do sono
  14. Ajuda a ter amigos
  15. Melhora a comunicação. É educativa
  16. Alivia a ansiedade
  17. Libera as emoções presas
  18. Melhora a autoestima
  19. Estimula a sensibilidade
  20. Exercita as cordas vocais e melhora a articulação da fala
  21. Ajuda a respirar melhor
  22. É um bom lazer
  23. Em suma: cantar mais ajuda a sofrer menos



Então deixe de lado sua vergonha e o medo de incomodar os vizinhos. Coloque sua canção favorita e solte a voz! Perceba como vai estar em outra vibração e astral.


E para te ajudar, segue aí uma bela playlist de sugestões de músicas pra cantar junto, desligar do mundo e melhorar o clima em tempos tão sombrios... vamos lá?



Sobre o retorno do Genesis





Na semana passada, Phil Collins, Mike Rutherford e Tony Banks anunciaram o retorno do Genesis às atividades, por ora com shows agendados pelo Reino Unido e Irlanda apenas. O retorno já vinha sendo motivo de especulações desde que Phil e Mike dividiram o palco na Alemanha no ano passado (ocasião em que Mike and The Mechanics, outra banda de Rutherford, abria os shows da turnê solo de Collins). Os rumores ganharam mais força ainda quando os três foram fotografados no Madison Square Garden em janeiro, assistindo a uma partida de basquete entre o New York Knicks e o Los Angeles Lakers, válida pela temporada regular da NBA, e agora finalmente se concretizaram. Ficam algumas perguntas no ar:

- Por que voltar novamente?


Phil Collins e Mike Rutherford são grandes amigos fora dos palcos, e não apenas parceiros musicais. Convencer Tony Banks, com quem o relacionamento de ambos também é bem amistoso, seria apenas questão de tempo. Phil retornou de sua aposentadoria viajando pelo mundo em turnê mesmo com dificuldades de locomoção, devido a problemas nas costas e nos nervos das mãos, que o impedem de tocar bateria, sem falar na perda de grande parte da audição e no tombo que levou durante um show em Charlotte (EUA), quando foi se sentar na cadeira e ela desabou. Assim, como indica o nome da turnê (“The Last Domino?”), agora ao que tudo indica teremos realmente uma despedida oficial do Genesis – embora a reunião de 2007 também tenha sido tratada da mesma maneira, já que Phil anunciou sua aposentadoria pouco tempo depois.

Além disso, Phil retomou as atividades musicais impulsionado pelo filho Nicolas, que toca bateria também e não pode presenciar “ao vivo” a carreira do pai no palco – quando ele assumiu a bateria na turnê de retorno do pai, tinha apenas 16 anos de idade. E Phil gostou da experiência, tanto que quando perguntado sobre um possível retorno do Genesis, sempre disse que faria se Nic estivesse junto, trazendo assim o filho a participar de mais uma parte de sua história e legado.




- Mas novamente sem Peter Gabriel e Steve Hackett?





Vamos por partes: o lendário vocalista sempre relutou e se recusou a participar de reuniões com seu ex-grupo. As únicas vezes em que tocou junto a eles novamente sob o nome Genesis foram primeiramente em 1982, em um concerto organizado pelo próprio Genesis para ajudar Gabriel que passava por um momento pessoal difícil (ele estava quase falido após uma fracassada tentativa de organizar um festival de artes chamado WOMAD), e depois na regravação da clássica “Carpet Crawlers”, para o lançamento da coletânea “Turn It On Again” em 1999. Fora isso, ele sempre declarou ser contra reuniões saudosistas, por considerar um retrocesso em sua carreira e ele sempre gostar de trabalhar olhando adiante novas perspectivas.




Quanto ao guitarrista Steve Hackett, ele também esteve presente nas duas reuniões acima (embora no concerto de 1982 ele tenha participado apenas das duas últimas músicas, no bis). Fora isso, levou adiante sua carreira solo de maneira prolífica (embora não tão rentável quanto a de Gabriel ou Collins), e recentemente parece ter encontrado um verdadeiro filão resgatando as canções de seus tempos na banda, excursionando constantemente mundo afora. Por que ele não estaria envolvido? Talvez na cabeça do trio remanescente, não haja motivo para chamá-lo se Peter Gabriel não estiver envolvido, algo que os fãs obviamente não concordam, já que Hackett permaneceu no grupo até 1977, tendo gravado os antológicos “A Trick Of The Tail”, “Wind and Wuthering” e o ao vivo “Seconds Out” com eles (este, aliás, o tema de sua atual turnê). Assim, ao que tudo indica, o foco da turnê atual deve ser na fase de maior apelo comercial do Genesis, os anos 1980, justamente quando o guitarrista já estava fora do grupo.




Ah sim, Daryl Stuermer, fiel escudeiro do Genesis desde 1978, estará com eles novamente nas guitarras e tocando também baixo em algumas canções.

- Nic Collins dará conta do recado?




Nic tem o aval do pai para ocupar seu posto e o fator hereditariedade a seu favor, mas isso é o suficiente? Phil Collins é um dos maiores nomes da história da bateria no rock, e por mais que o filho tenha se saído bem tocando as canções solo do pai, com o Genesis o bicho pega bem mais, principalmente nas canções mais progressivas com seus compassos e tempos complicados. Phil brincou que havia quando sugeriu a Tony Banks voltarem com ele na bateria, o tecladista não disse nem que sim e nem que não, “mas também não tinha certeza se ele estava prestando atenção no que havia dito”. Já Banks em uma das entrevistas de quarta-feira no anúncio do retorno afirmou estar feliz por Nic soar exatamente como o pai soava, o que lhes daria liberdade para executar músicas que há muito tempo não tocam. Lembrando que durante quase todo o tempo em que Phil esteve como vocalista principal, o posto de baterista nos shows pertenceu ao renomado Chester Thompson (que também acompanhou o cantor em sua carreira solo), exceto na tour de “A Trick Of The Tail”, onde o lendário Bill Bruford excursionou com o grupo. Portanto, não é só a sombra do pai que paira sobre o posto...




- A turnê será apenas no Reino Unido e Irlanda mesmo?


Talvez a maior incógnita até agora. E a resposta mais simples seria: a tour deve durar o quanto a saúde de Phil Collins permitir e o quanto o grupo está disposto a estendê-la. Público para eles, não resta dúvidas que haverá. Porém Phil se desgastou além da conta viajando pelo mundo em sua turnê solo, e não sabemos se ele enfrentaria tudo isso novamente em um intervalo tão curto. Pelo lado positivo, seis datas extras já foram agendadas... Fica a torcida para que seja apenas um aquecimento para algo maior e um possível retorno ao Brasil, que só foi agraciado com uma única visita da banda, no longínquo 1977, na turnê de “Wind and Wuthering”.




- Eles lançarão músicas novas?


Sinceramente? 99% de certeza que não. A menos que ocorra uma conexão muito inspiradora entre o trio durante os shows, é muito improvável – nem mesmo em 2007, quando passaram um pouco mais de tempo juntos, isso ocorreu. Fica a torcida também para que pelo menos algum show seja gravado para ser lançado oficialmente, para que os fãs que não puderem estar presentes nos shows possam sentir o gostinho de ver os ídolos mais uma vez.




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